sexta-feira, 24 de maio de 2024

Minas e sua cultura

Autores (alunos da Escola Escola Estadual Leonardo 
Gonçalves Nogueira, situada no Bairro 
Jadir Marinho (Itaúna-MG):

 Maria Eduarda da Silva Lima 
Livea Leandra Vargas Silva
Brandon Henrique Silva Pereira


Minas Gerais, a terra de mil encantos,

Estado onde a história e a natureza nos ecnantos.

Montanhas, rios e cidades tão singelas,

Que  nos acolhem mostrando sua getiliza.


Do pão de queijo ao doce de leite, 

Sabores que aquecem o caração.

E as cidades históricas, com seu passado tão reluzente,

Contando seus segredos em cada construção.


Minas, terra de artista e poetas,

Que enaltecem sua beleza singular

Com versos e melodias que ecoam pelo ar,

Celebrando também esta terra de tanto esplendor.


No interior de Minas Gerais, um som peculiar irá de ouvir,

O Sotaque que encanta é o mesmo que faz o coração sorrir.

As vogais arrastadas e as consoantes suaves,

Dão vida à fala dos mineiros, de uma forma tão singela e cativante.


É um jeito manso de contar as histórias, 

Do "uai" ao "trem" logo estará a se entrelaçar,

O sotaque mineiro é música para os ouvidos.

Que nos leva a viajar sem ao menos sair do lugar.


"O trem apita na estação,

Levando histórias e emoção,

Pelos trilhos de Minas a cortar,

A paisagem a deslumbrar."


O café

Poema escrito pelo estudante Lucas Gabriel Resende Máximo, aluno do 8° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Leonardo Gonçalves Nogueira, situada no Bairro Jadir Marinho (Itaúna-MG)


No aconchego da xícara, o café repousa, 

Aroma que dança, sabor que encanta, 

Do grão ao líquido, a magia se avoluma, 

Nas manhãs frias ou nas noites de calma.


Das plantações distantes do nosso lar,

Viaja o néctar que nos aquece o peito, 

Em cada gole, um mundo a desvendar, 

Histórias contadas em cada cafezinho perfeito.


No vapor que se eleva, há mistério e poesia, 

Nas conversas que surgem, a vida se desvela, 

O café, esse elixir que nos guia a cada dia, 

É o combustível da alma, a essência mais bela.


Do expresso intenso ao cappuccino cremoso,

Cada variação, uma nova experiência, 

Um convite ao encontro, um momento precioso,

Café, símbolo de amor e de convivência.


Que nunca falte o café na nossa jornada, 

Que seu sabor nos inspire e nos acalente, 

Pois em cada xícara, uma história é contada, 

E em cada verso, um brinde à sua essência presente. 


sábado, 18 de maio de 2024

RECADO A MAMÃE

Elina Dirce
 


Mamãe:

Eu nada era.

Você me deu a vida

e me fiz um pedaço de gente.

Eu nada podia.

        Você abriu sua dedicação

        e me ensinou os primeiros passos,

        as primeiras palavras,

        o contato imediato com o mundo.

                Eu nada entendia da vida.

                Você abriu sua inteligência

                E me ensinou a observar,

                e me ensinou a sentir,

                e me ensinou a conviver.

                    Eu nada tinha.

                    Você abriu sua generosidade

                    e me dispensou cuidados,

                    e me deu carinho,

                    e me deu segurança,

                    e me deu o mundo.

                        Se eu choro, você me abre um sorriso

                        e, no sorriso amigo, o choro se esvai.

                        Se eu tenho medo, você me abre os braços

                        e, no abraço seguro, o medo se desfaz.

                        Se eu faço sucesso, você se derrete em orgulho

                        e, pelo seu orgulho, me sinto mais capaz.

                        Se preciso de ajuda, você abre o seu tempo

                        e tem tempo pra mim,

                        e me faz confiar mais em mim.

                        Se faço das minhas você fecha a cara.

        Mas o amor é demais!!!

        E você abre a cara pra me perdoar...

                                                                            Ah, Mamãe!

                                                                            No seu belo exemplo

                                                                            de abrir-se pra mim,

                                                                            aprendi a grande lição

                                                                            de abrir-me pra vida.

                                                        Ah, Mamãe, Você é só Você!!!



domingo, 12 de maio de 2024

COLMEIA

 Poema em homenagem aos Dias das Mães

Poema de autoria de Maria Lúcia Mendes, lido por Geraldo Phonteboa.



Leitura feita pela própria autora






quarta-feira, 1 de maio de 2024

Crochê

Roma Azevedo     

Ponto a ponto
Vão se juntando os pontos
Ponto alto, ponto baixo,
Ponto médio, ponto vazado, 
Ponto altíssimo, ponto cheio...
Às vezes a linha embaraça, 
Há que desmachar os nós,
Se quiser continuar.
Outras descobre-se erro no ponto,
Desmancha, começa de novo
Entre altos e baixos,
Desembaraça, desmancha, 
A peça vai se formando.
Entre nossos altos e baixos
Crochê e vida se misturam:
Nós somos a linha do crochê
E nós mesmos crochetamos nossa vida.
Agulhadas, subidas, descidas,
Faz, desfaz e refaz
Crochê de nossa história de vida.

POSSE DE MARIA HELENA CORGOSINHO PENA...

  E assim continuamos a existir... A Academia Itaunense de Letras, ao comemorar seus 9 anos de existência tem o prazer de receber uma nova a...