Elina Dirce |
Mamãe:
Eu nada era.
Você me deu a vida
e me fiz um pedaço de gente.
Eu nada podia.
Você abriu sua dedicação
e me ensinou os primeiros passos,
as primeiras palavras,
o contato imediato com o mundo.
Eu nada entendia da vida.
Você abriu sua inteligência
E me ensinou a observar,
e me ensinou a sentir,
e me ensinou a conviver.
Eu nada tinha.
Você abriu sua generosidade
e me dispensou cuidados,
e me deu carinho,
e me deu segurança,
e me deu o mundo.
Se eu choro, você me abre um sorriso
e, no sorriso amigo, o choro se esvai.
Se eu tenho medo, você me abre os braços
e, no abraço seguro, o medo se desfaz.
Se eu faço sucesso, você se derrete em orgulho
e, pelo seu orgulho, me sinto mais capaz.
Se preciso de ajuda, você abre o seu tempo
e tem tempo pra mim,
e me faz confiar mais em mim.
Se faço das minhas você fecha a cara.
Mas o amor é demais!!!
E você abre a cara pra me perdoar...
Ah, Mamãe!
No seu belo exemplo
de abrir-se pra mim,
aprendi a grande lição
de abrir-me pra vida.
Ah, Mamãe, Você é só Você!!!
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