Mas sinceramente, esse poeta hoje cai, porque a poesia volta
Porém, esse meu cigarro não é palha, me perdoa vício,
Sendo o poeta sonhador que de dia sonhou
– “Ela?”
Associação oficial de escritores itaunenses com o objetivo de divulgar a literatura local, bem como zelar pela cultura das letras.
Minas Gerais, a terra de mil encantos,
Estado onde a história e a natureza nos ecnantos.
Montanhas, rios e cidades tão singelas,
Que nos acolhem mostrando sua getiliza.
Do pão de queijo ao doce de leite,
Sabores que aquecem o caração.
E as cidades históricas, com seu passado tão reluzente,
Contando seus segredos em cada construção.
Minas, terra de artista e poetas,
Que enaltecem sua beleza singular
Com versos e melodias que ecoam pelo ar,
Celebrando também esta terra de tanto esplendor.
No interior de Minas Gerais, um som peculiar irá de ouvir,
O Sotaque que encanta é o mesmo que faz o coração sorrir.
As vogais arrastadas e as consoantes suaves,
Dão vida à fala dos mineiros, de uma forma tão singela e cativante.
É um jeito manso de contar as histórias,
Do "uai" ao "trem" logo estará a se entrelaçar,
O sotaque mineiro é música para os ouvidos.
Que nos leva a viajar sem ao menos sair do lugar.
"O trem apita na estação,
Levando histórias e emoção,
Pelos trilhos de Minas a cortar,
A paisagem a deslumbrar."
Poema escrito pelo estudante Lucas Gabriel Resende Máximo, aluno do 8° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Leonardo Gonçalves Nogueira, situada no Bairro Jadir Marinho (Itaúna-MG)
No aconchego da xícara, o café repousa,
Aroma que dança, sabor que encanta,
Do grão ao líquido, a magia se avoluma,
Nas manhãs frias ou nas noites de calma.
Das plantações distantes do nosso lar,
Viaja o néctar que nos aquece o peito,
Em cada gole, um mundo a desvendar,
Histórias contadas em cada cafezinho perfeito.
No vapor que se eleva, há mistério e poesia,
Nas conversas que surgem, a vida se desvela,
O café, esse elixir que nos guia a cada dia,
É o combustível da alma, a essência mais bela.
Do expresso intenso ao cappuccino cremoso,
Cada variação, uma nova experiência,
Um convite ao encontro, um momento precioso,
Café, símbolo de amor e de convivência.
Que nunca falte o café na nossa jornada,
Que seu sabor nos inspire e nos acalente,
Pois em cada xícara, uma história é contada,
E em cada verso, um brinde à sua essência presente.
Elina Dirce
Mamãe:
Eu nada era.
Você me deu a vida
e me fiz um pedaço de gente.
Eu nada podia.
Você abriu sua dedicação
e me ensinou os primeiros passos,
as primeiras palavras,
o contato imediato com o mundo.
Eu nada entendia da vida.
Você abriu sua inteligência
E me ensinou a observar,
e me ensinou a sentir,
e me ensinou a conviver.
Eu nada tinha.
Você abriu sua generosidade
e me dispensou cuidados,
e me deu carinho,
e me deu segurança,
e me deu o mundo.
Se eu choro, você me abre um sorriso
e, no sorriso amigo, o choro se esvai.
Se eu tenho medo, você me abre os braços
e, no abraço seguro, o medo se desfaz.
Se eu faço sucesso, você se derrete em orgulho
e, pelo seu orgulho, me sinto mais capaz.
Se preciso de ajuda, você abre o seu tempo
e tem tempo pra mim,
e me faz confiar mais em mim.
Se faço das minhas você fecha a cara.
Mas o amor é demais!!!
E você abre a cara pra me perdoar...
Ah, Mamãe!
No seu belo exemplo
de abrir-se pra mim,
aprendi a grande lição
de abrir-me pra vida.
Ah, Mamãe, Você é só Você!!!
Poema em homenagem aos Dias das Mães
Poema de autoria de Maria Lúcia Mendes, lido por Geraldo Phonteboa.
Leitura feita pela própria autora
Talvez a luz que váincendiar nossa vida estejano "não vai dar certo" queinsistimos em dizer!
Quantos "não vai darcerto" já nos impediram dearriscar?
Quantos caminhosimprováveis já deixamosde caminhar?
Quantas bençãos jádeixamos de receber?
O quanto da vida jádeixamos de viver?
Maria Solange
"Possivelmente a infâmia decretada contra a memória do glorioso mártir da Inconfidência Mineira (Tiradentes) haja contribuído para que não fosse lembrada em Pitangui a atuação do Padre Domingos da Silva Xavier" (Soares, Padre Vicente. A história de Pitangui. 1972, pág. 343)
Phonteboa
Maria Vilela George
(Conclusão do artigo “Admirável mundo novo” publicado na Revista da Academia Itaunense de Letras - Volume II, págs. 173-176)
Finalmente abro os olhos depois de uma péssima noite de sono, os olhos ardendo de tanto chorar e uma dor de cabeça incessante. Me levanto e vejo o estado de meu quarto, meus lençóis desarrumados, minha cama revirada e... Ah, não! um corpo ensanguentado no meu tapete!
O pesadelo foi real, tudo é real, as instruções foram claras, para sobreviver preciso fazer isso... Ah... Você não deve estar entendendo nada, não é?
Tudo o que me lembro é acordar neste lugar, preso nesse quarto, sem lembrar meu nome, e pura escuridão...
Não sei o porquê de estar aqui, nem quem me prendeu aqui, só sei que eu preciso fugir, preciso desaparecer senão B vai morrer...
Por Phonteboa
“Não se sabe ao certo quando surgiram os bailes de carnaval e os desfiles de rua em Itaúna. Os primeiros registros de que se tem notícias são da criação do “CLUBE UNIÃO OPERÁRIO ESPORTE CLUBE, em 1929, que funcionou inicialmente em um cômodo alugado na Praça da Matriz e era presidido pelo Sr. Isaurino do Vale e Sr. José Herculano Pereira, e que só realizava danças de salão. Em 1936, surgiu o CLUBE FLOR DO MOMO”, com sede na Rua Santana e tendo como Diretores os irmãos Antônio Quirino da Silva e Joaquim Quirino da Silva, também dedicado a danças de salão nos primeiros anos de funcionamento.Em 1944, um grupo nascido na Rua da Ponte que se denominava “BLOCO FLOR DO MOMO”, o mesmo nome de um clube social instalado em 1936, na Rua Santana, mas entidades diferentes. Foi a família de Antônio Tomás que teria começado com o desfile do “Bloco da Flor do Momo”, que subia a Rua Silva Jardim e desfilava na Praça da Matriz. Depois do “Bloco da Flor do Momo”, outros grupos começaram a surgir. Assim surgiu a “BANDA DO CAROÇO ENCRAVADO”, que trazia instrumentos musicais confeccionados na oficina do Zeca Franco, usando bacias velhas, urinóis, frigideiras e outros objetos domésticos. A banda era composta pelo próprio Zeca Franco, pelo filho Afonso, por Zé Caldeireiro e por alguns ferroviários locais.”
Aaron Miguel de Souza Oliveira (Escola Estadual Geralda Leão) Um poeta vagando como águas em uma ladeira, perdendo a postura e falando ...